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sábado, 13 de novembro de 2010

O mundo ainda tem conserto?

Pessoal

Descobri através da CNN que existe uma fundação dedicada a resgatar os valores que muita gente esqueceu e alguns nem ouviram falar.

São pequenas atitudes que podem mudar o mundo.

Anexei um dos vídeos que mais gosto.





La persona sabia comprende que su propia felicidad debe incluir la felicidad de los demás.

Dennis Weaver


Bjs
Dani

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Aquele da abóbora


               A maioria dos jovens não esperam outra coisa que não seja os 18 anos. Afinal aos 18 você pode chegar em casa tarde, entrar Naquela balada, beber mais coisas que suco de laranja e ganhar dinheiro, ainda que pra gastar em coisas bobas.
                Pra ir Naquela balada obviamente não é apropriado ir de busão, então a maioria dos jovens compra o primeiro carro.  Esse veículo geralmente é usado e você não tem interesse em  saber se é um bom ou um mau negócio, contanto que ele seja apresentável na porta da tal balada, e acima de tudo, barato.
                Meu primeiro carro/táxi pra balada atendia os requisitos apesar de alguns defeitinhos:             
·         Vidro manual: se você abrisse certamente não conseguiria fechar, então mentalizar que sempre era inverno era o canal.
·         Banco de macho: o banco do passageiro enguiçava, então só os verdadeiros machos conseguiam sentar no banco de trás.
·         Porta malas assassino: a mola do não sei o que quebrou, então existia perigo real de decapitação...tranquilo.
Em uma noite quente resolvi que era dia de superbalada, então fiz a maior escova, a super maquiagem e juntei com uma blusa de brilho e um mega salto.
Meu pai me falou do nada que era melhor que eu ficasse em casa, mas CLARO que ele não entendia nada sobre vida social, então não dei ouvidos.
Agora era só passar na Vi e depois na Carol pra chegar à melhor noite das nossas vidas com direito a chão, chão, chão chão chão....
No meio do caminho perguntei a Viviane porque as ruas estavam mais escuras naquela região e ela olhou pra fora pra ver se ia chover, mas não tinha nenhuma nuvem.
Como o poeirinha (esse era o nome do possante) não tinha som fomos cantando e rindo alto, quando chegou no semáforo e o possante simplesmente morreu.
_ Nossa como estou barbeira! O carro morreu...
Dois minutos depois muitas businas ao meu redor e:
_ Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii não pega!
Caraca, o possante tinha morrido de vez bem naquele lugar ermo!
_ Daniiiiiiiiiiiii, meuuuuuuuu, ferrouuuuuuu! E agora?
_ VI DESCE E EMPURRA!
_ Ta LOUCAAAA? To de saia!
_ Ta vendo mais alguma pessoa por aqui???? Desce e empurra!
Ela imediatamente me olhou com cara de prefiro comer olho de cabra do que fazer isso, quando de repente veio caminhando até nós um cara de capacete.
Naquele momento já imaginei os nossos nomes na boca do Datena, mas preferi acreditar que ele podia quem sabe por um milagre ajudar.
_Mina vai ter que dar os tranco de ré...
Se eu não sabia como dar um tranco, imagina de ré!
Como a nervosa da Viviane não desceu o cara empurrou o carro sozinho, com as duas dentro e ele pegou!!
Caro leitor, infelizmente esse não é o fim da historia. A máquina parou duas ruas depois porque uma droga de ônibus me obrigou a reduzir.
Então a coisa foi ficando mais feia. A rua era de paralelepípedo e reta, logo nem de ré dava pra dar tranco.
Pra ajudar haviam 5 caras fumando, cheirando e bebendo na esquina seguinte. A sensação de estar dentro da favela do Alemão e sem o BOP foi tomando conta da minha pessoa.
Eu não merecia aquilo poxa! A Vanessa Camargo na minha idade já tinha uma balada dela e eu naquela situação! Muita humilhação!
Foi ai que me entreguei, liguei em casa e sobre as gargalhadas do meu pai, pedi pra ele me mandar um guincho.
Enquanto tentava me acalmar e ao mesmo tempo desenvolver o poder da invisibilidade vi um cara com uma cabeça aterrorizantemente gigante bater no vidro.
Não é que a cabeça gorda era na verdade era um anjo que morava com a mãe, então tinha muito tempo livre pra ajudar as pessoas.
Imediatamente ele recrutou os maconheiros, que empurraram o meu carro até um lugar mais seguro pra esperar o guincho.
Nisso o pai da Carol e a própria, que havia pago um valor significativo na maquiagem e cabelo, já estavam fazendo parte da balada ao ar livre.
O cara do guincho não escondeu a cara de contentamento quando viu quem eram as novas passageiras.
Dessa história ficam 2 lições
 - Contos de fadas são apenas ficção, mas se você não checar a sua bateria seu carro pode virar  uma abóbora a meia noite!
- Nunca mas NUNCA deixe de escutar o seu pai!
Também fica a lição de que no mundo ainda existem pessoas muito boas, que mesmo com a cabeça no mundo de Lucy in the Sky, ajudam os outros sem pedir nada em troca.
AGORA você acha que ficamos pra baixo??? Imagine! Voltamos no alto!
No alto da cabine do guincho!


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

No forró eu NÃO vou!

            Olá pessoas!


           Esse cara é fantástico! Impossível não rir!

           Vamos parar de idolatrar os enlatados americanos e promover os showmans que temos por aqui?




           Bjs
           Dani

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Questão de energia

 

                Sábado sai com a Viviane pra comemorar o aniversário da Carol sem a Carol.

             
                Pode parecer estranho, mas como ela resolveu que não queria sair e nós estávamos com a sensação de rodinhas nós pés, resolvemos ir comemorar mesmo assim!
                Entramos na balada e como haviam reformado o lugar tudo estava tão bonito, uma sensação de estar em uma cidade nova.
                Tudo tinha um sabor bom, as fotos ficaram bonitas, as musicas eram exatamente as minhas favoritas, não estava muito lotado nem muito vazio, pessoas legais e o melhor tudo era que o cardápio tinha preço de Europa: justo!
                No domingo mais um dia fantástico. Churras com muita comida boa na família linda da Carol. Dessa vez com ela presente.
                Fiquei pensando o que faz com que um dia seja bom ou ruim, e não existe outra explicação que não seja energia.
                Cada um tem o controle de sua energia vital a ponto de transformar qualquer dia em um inferno ou um dia de férias.
                Não estou louca, vou dar exemplos:
·         Eu já acordei atrasada, não encontrei as chaves que ficam no potinho de sempre, um grandessíssimo babaca estacionou uma barca, que ele chama de carro, bem na frente da garagem, peguei uma senhora fila no posto de gasolina e pra ajudar descobri que justo aquele dia o meu chefe chegou no horário.

·         Já precisei trabalhar muito aos sábados, mas já acordei em muitos desses dias dando bom dia ao Mestre Sol, coloquei um tênis, liguei o meu mp3 na minha música favorita e o dia não deixou de ser sábado.
A energia que você emana é responsável por tudo que acontece na sua vida, pois ela é como um imã.
                Me lembro de um dia que eu estava indo trabalhar pela rodovia quando vi uma confusão. Um caminhão descarrilou e fiquei mais de uma hora em cada Km.
                Rapidamente as pessoas começaram a se estranhar, um motoqueiro chutou um retrovisor, um caminhão arrebentou a lateral de uma pick up e um Honda destruiu a traseira de um Gol.
                Isso também explica porque uma briga generalizada acontece em um estádio de futebol. Dois têm motivo pra sair no braço, mas os outros 100.000 não! Estão apenas contaminados por essa onda de energia ruim.        Em segundos estão todos rosnando e pulando sobre pessoas que não conhecem.
                Quando sinto a aproximação de uma chuva de inhacas como essas, rezo baixinho e às vezes canto uma canção que eu ouvia quando era criança, vale até errado: “toda potenci, uma luz e uma certa magia” (Lê-se toda cor tem em si, eu acho).
Tem funcionado. Cada vez menos tenho comprado o stress dos outros.
Se eu continuar assim Dorflex, você será despejado da minha bolsa!
                Uma onda de energia boa se sente, por exemplo, em um show de rock. Você pode sentir que seu coração bate no ritmo e que pode pular muito mais alto. Shows são ótimas formas de se sentir vivo.
               
   A vida é como um eco, se não está gostando do que está recebendo, perceba o que está emitindo.
Autor desconhecido

Bjs
Dani
               

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Aquele da gata molhada

               

     Tive um dia bem difícil hoje, e antes de sair praguejando resolvi escrever sobre como é ter um dia de fúria.
                Eu era uma recém-adulta e trabalhava como atendente em uma empresa de cartões de crédito .
                Ok. Não precisa sentir raiva! Eu não era daquelas criaturas que liga durante o jantar oferecendo cartão.           
                Eu trabalhava até altas horas porque as pessoas inventaram as drogas dos supermercados, drogarias, motéis, e lojas 24 horas.
Pra ajudar eu tinha que descer uma rua íngreme e muito longa pra chegar até o ponto de ônibus, e sempre tentava pensar que caminhar maquiada, de salto e entre as pessoas que tem a profissão mais antiga do mundo e simpatizantes era boa coisa pra minha saúde.
                Acontece que aquele dia estava um calor medonho quando sai de casa, ai não tive dúvida: sandália e blusinha clara pra não cozinhar.
                Acontece que ninguém me avisou que em dias quentes a possibilidade de chover é de 130%!
                Então estava eu no meio da ladeira quando de repente um pingo, dois minutos, outro pingo, um minuto, mais um, 30 segundos, outro pingo, outro e outro, FERROU TUDO!
                Ai eu tinha duas alternativas: parava e na melhor das hipóteses arrumava um freguês ou continuava descendo. Escolhi descer.
                A essa altura do campeonato eu com a minha blusa clara já tava de gata molhada e piorrrrrrr, a droga da sandália virou um RIDER.
                Pra quem não lembra disso, RIDER é uma marca de chinelo que não tem um “prendedor” entre o dedão, então todos os dedos saem pra fora a ponto de você tocar o chão com a pontinha dos dedos.
                Pra ajudar eu tinha um paquera que trabalhava no centro, e que É CLARO que ele estava fazendo hora extra naquele dia e me viu ensopada. É CLARO que ele nunca mais olhou de forma séria pra mim.
                O tal chinelo de salto começou a dar sinais de que ia rasgar, ai comecei a pensar: que mundo injusto....a Shakira na minha idade já tinha limusine e eu aqui nesta pindaiba!
               Rasggggg, já era a droga da porcaria da ridícula sandália. A alternativa? Pies descalzos, sueños blancos .....mas com dignidade!
                Antes do ponto havia um posto de gasolina e o piso dos postos de gasolina são feitos para que os carros deslizem e pessoas capotem.
                Não deu outra cai arrancando as tampas do dedão e do joelho.
                TODOS os frentistas vieram correndo me socorrer e é claro rolandooo de rir da louca aqui.
                Levantei feito uma lady e quando estava bem longe deles comecei a chorar. Tava no limite da injustiça.
                Então chegando perto do ponto escuto um xxxxxxxxxxxxxxxxxx (som de peixe fritando). Era um nojentamente velho mexendo com a minha pessoa!!!!
                Vamocombina que tem gente que não tem compaixão.
                Falei os 55 palavrões que sei e entrei no ônibus.
                Percebi, pra fechar com chave de ouro, que uma senhora me olhava com cara de nojo só porque eu estava com o dedão esguichando sangue.
                Perguntei mui educadamente a ela:
                - A senhora já teve um dia ruim na sua loooonnnnnga vida? Hoje é o meu. A Senhora pode fazer o obséquio de respeitar?
Bjs
Dani



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O bilhete dourado


               
            É fascinante como existem autores e roteiristas que explicam através de filme ou livro infantil como é o mundo selvagemente adulto.
            Revi essa semana a Fantástica Fábrica de Chocolate na versão original e percebi com um conto tão inocente explica todos os tipos de personalidade que vamos encontrar no mundo corporativo:
            - A vencedora: a garota linda e loirinha invencível. Ela é tipo de pessoa que nasceu pra brilhar acima de todos os mortais.
Esse tipo de pessoa não sossega até que você veja que o carro dela é melhor.
            - O fominha: aquele tipo que quer a parte dele, e é claro, também a sua fatia do bolo.
Geralmente esse tipo só corre atrás de coisas que não são importantes, então é só sair da frente e pronto!
            - O moderninho: entende tudo de computadores, mas nada de relacionamento humano.
 O melhor é não tentar nada a mais que um bom dia se quiser evitar um monólogo.
Se for muitooo necessário falar com ele entre no MSN.
            - A filha de papai: tem tudo que o coitado do pai se mata pra conseguir. Esse tipo não é necessariamente rico. Geralmente mora no Vossoroca (do latim buraco) e fala que é Campolim!
            - O patrão: ele ta pouco se lixando se você ta se afogando ou inflando feito uma balão! O importante é que a fábrica não pare.
            - Os Humpa-Lumpas: são pessoas de uniforme, então são todos iguais.
Eles nem desconfiam o poder que tem juntos.
            - Os Charlies: são pessoas cada vez mais raras, de coração puro e atitudes desinteressadas.
Se você encontrar um assim me apresenta, ok?
            O mais engraçado é que todos nós concentramos um pouco de cada um desses defeitos, e queremos acreditar que somos Charlies, merecedores do bilhete dourado.

Bjs
Dani

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Beijo de boa noite

       Se você quer acreditar em alguém, acredite nos seus pais. Eles são as únicas pessoas que nunca vão te desapontar.
       Meus pais são pessoas maravilhosas, e se eu olhar para trás vou entender e dar razão as poucas proibições que eles me fizeram.
       Os pais não desapontam porque são as unicas pessoas que te amam de forma pura. Simplismente por você existir.
      Eu já passei por fases ruins e acabei descontando em quem mais amava. Quando esses problemas chegaram ao topo, quem me socorreu? Quem mais eu penalizei.
      Hoje eu só tenho o hábito de ler porque minha mãe me apresentou o Monteiro Lobato.
      Hoje tenho lembranças de domingos alegres porque meu pai preferiu me levar ao zoológico ou a piscina, ao invés de descansar ou ir jogar bola.
      Em cada pedcinho do meu caráter tem muito tempo de dedicação da minha mãe e suor do meu pai.
      Um dos filmes que trata de forma fantástica desse tema chama-se A vida é bela.
       Se você ainda não assistiu, assista. Se você já assistiu, assista novamente e perceba o quanto o amor dos pais faz com que qualquer problema seja só mais um pedacinho desse jogo.
      As vezes fico me perguntando se serei capaz de ser um terço do que a minha mãe é para mim. Isso me assusta. Ainda tenho medo de crescer.
      Acho que por isso os pais se tornam avós. Trata-se de mais uma missão: fazer com que os filhos saiam da condição de filhos.

      Não espere ser pai para entender o amor.
   
      Não supervalorize os defeitos que eles possuem, pois eles também são seres humanos.

      Não os culpe pelos seus erros, pois certamente você foi alertado.

      Não espere que a vida lhe aproxime dos seus pais. Faça isso agora!

      AINDA DA TEMPO PARA PEDIR UM BEIJO DE BOA NOITE.




Bjs
Dani